Esquerda defende frente ampla para disputar PBH, mas nome de consenso não existe

Conversas ainda estão no início, mas legendas defendem união para derrotar bolsonarismo

Uma frente ampla em torno de uma só candidatura para prefeitura de BH, em 2024, parece ser o desejo da maioria dos partidos que compõem o campo de centro esquerda. No entanto, as legendas defendem uma maior discussão, e não há martelo batido sobre consenso em torno de nenhum nome.

Conforme já mostrou a reportagem de O TEMPO, o PT, que está federado com o PV e o PCdoB, apresenta três possíveis nomes pré-candidatos: o deputado federal Rogério Correia, e as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira e Macaé Evaristo. Há, também, a possibilidade aventada de que o partido apoie a candidatura à reeleição do prefeito Fuad Noman (PSD), por conta do apoio ao governo do presidente Lula (PT).

Os dois outros partidos da federação defendem a construção de uma frente ampla, mas pontuam a necessidade do debate.

“O PCdoB quer vencer as eleições em Belo Horizonte da extrema direita. Tirando a extrema direita, todos os outros partidos compõem a base do presidente Lula. Não temos veto a nada. O que a gente quer construir é um programa para a cidade e livrar BH de forças obscurantistas que têm invadido exposições de artes, discutido ideologia de gênero e tantas coisas bizarras como se a cidade não tivesse tantos problemas concretos para enfrentar”, destacou Wadson Ribeiro, presidente estadual do PCdoB.

O presidente municipal do PV, Gelson Leite, reforça a necessidade da construção de uma frente ampla em torno de um nome capaz de vencer e apresentar o melhor projeto para Belo Horizonte.

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